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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Não se deprima!

          Para muitas pessoas a vida perdeu o brilho e os sonhos se tornaram pesadelos. Elas sofrem com insônia, falta de apetite e baixa auto-estima. As causas são diversas, mas a solução é não deixar sua felicidade depender de coisas perecíveis. Foque em Jesus, Ele é eterno! As coisas que as pessoas pensam que lhes trarão felicidade são caras, passageiras e corre o risco de se viver uma vida inteira sem conquistá-las, mas o que você mais precisa é gratuito, Cristo já pagou o preço, basta receber. Por outro lado, muitos se dizem super felizes, mas se baseiam em um conceito deturpado de felicidade, em que felicidade é sinônimo de riqueza material e beleza física, mas isso não é “superfelicidade”, é superficialidade. Sua felicidade não deve depender exclusivamente de sua beleza, pois um dia ela acaba; nem do dinheiro, ele pode ser roubado; nem do relacionamento amoroso, você pode se decepcionar com sua “cara metade”, descobrindo que só conheceu metade da cara (caráter) da pessoa que você amou.
          Não caia na armadilha da comparação, pensando que seu corpo é mais feio que o de modelos, que seu emprego é pior que o dos amigos, que a grama do vizinho é mais verde... Não perca o foco, se você é um cristão, seu referencial é Cristo, é a Ele quem você deve imitar, é dEle que você precisa. O que você mais precisa não são de medidas perfeitas, nem do carro do ano ou de milhares de amigos no facebook, você precisa do verdadeiro amigo, Jesus é o que você mais precisa, nossa maior carência é perdão de pecados e isso só Ele nos oferece. Do que mais é preciso para viver? Alimentação? Ele é o pão da vida (Jo 6.35)! Água? Ele é a água viva (Jo 7.37,38). Um caminho para seguir? Ele é o caminho! Conhecimento? Ele é a verdade! (Jo 14.6).
          O dinheiro e a fama mentiram para os ricos e famosos, eles continuam tomando remédios para dormir. Para que tanta riqueza para ser feliz aqui se a cidade celestial é de ouro?(Ap 21.18) Pra que tanto sacrifício para ter o corpo perfeito se no céu receberemos um corpo glorificado?(2Co 5.1). Muitos estão deprimidos por se limitarem a essa vida terrena, mas Paulo nos alerta que se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens (1Co 15.19), mas Jesus ressuscitou, Ele é as primícias, depois os que são de Cristo também ressuscitarão(1Co 15.20-23). Esse deve ser nosso maior motivo de felicidade. A alegria da salvação excede a decepção do relacionamento amoroso, excede a dor da perda do ente querido e excede a falta de dinheiro e saúde.
          Creio que seja difícil viver feliz estando despreparado para encarar a morte, as incertezas do que acontecerá após a morte deve ser um fardo pesado, digno de depressão, assim como alguém que acredita que é descendente de macacos, que a morte é o fim de tudo e que não existe um propósito na vida também teria motivos para se deprimir. Por outro lado, se você também é um verdadeiro cristão, saiba que temos mais motivos para nos regozijar do que nos entristecer. Somos filhos de Deus, cidadãos do céu, geração eleita, co-herdeiros com Cristo. Não temos como viver infelizes se estamos certos da salvação, salvação essa conquistada não por boas obras, mas por termos recebido as boas novas, logo, ainda que estejamos no leito de morte, sem dinheiro, beleza ou família, temos motivos para nos alegrarmos, por termos o mais importante que alguém pode ter.
         Onde o Espírito Santo faz morada não deve haver lugar para depressão. É contraditório ter Jesus no coração e esse coração viver constantemente triste. Talvez Jesus ainda não tenha acesso a todo o coração ou ainda está batendo a porta para entrar, pois onde Ele entra as coisas não ficam do mesmo jeito. Cristo prometeu aliviar os cansados e oprimidos que forem até Ele, mas se você ainda vive cansado e oprimido, talvez ainda não foi até Ele por inteiro.
           Como solução para a depressão, as pessoas costumam consultar um psicólogo e um livro de autoajuda, mas esquecem de se ajoelhar diante do maior psicólogo e receber ajuda do alto. Outros pensam em tirar a própria vida para se verem livres da dor, ignorando que Jesus sentiu muitas dores para que nós tivéssemos vida e vida em abundância (Jo 10.10).
           

Ari Arrais

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Bom Velhinho?

O natal está chegando e logo as pessoas são contagiadas pelo “espírito natalino”, resolvem fazer agora algumas boas obras, já que não deu tempo fazê-las durante todo o ano. E como resultado desse desencargo de consciência em massa, os asilos e orfanatos ficam repletos de doações e visitantes. Nada contra isso, mas é importante lembrar que essas instituições recebem visitas e doações nos outros meses do ano também. Outra peculiaridade desse período é a decoração vista por todos os lados, que inclui enfeites, piscas-piscas e lindas árvores de natal (algumas não são tão lindas assim...) e em meio a todos esses apetrechos não poderia faltar o dono( dono ou impostor?) da festa, o papai Noel.
Pergunte a algumas crianças o que representa o natal e elas responderão que é o dia em que o papai Noel deixa o presentinho delas na árvore montada na sala. O “bom velhinho” é na verdade um impostor de primeira, ele leva o mérito pelo presente comprado pelos pais das crianças e ainda é visto como a figura principal do natal, colocando o nascimento de Jesus no esquecimento.
Jesus é bem diferente do papai Noel, enquanto o “bom velhinho” invade sua casa como um bandido entrando pela chaminé, Jesus é educado, Ele bate a porta e deixa você escolher se abre ou não (Ap 3.20). E quanto ao presente? Bem, o papai Noel quer uma carta com o relatório de nossas boas obras e só então ele deixará um brinquedo, com Jesus é bem diferente, Ele quer o relatório com o arrependimento das nossas obras más (pecados), então seu sangue apaga nossas falhas e nos dá a salvação.
É por essas e outras que no natal eu comemoro o nascimento de Jesus, o salvador, e ignoro o impostor. Muitos ateus costumam comparar Deus com o papai Noel, dizendo que ambos são lendas nas quais apenas crianças inocentes deveriam acreditar, porém, eu não conheço ninguém que passou a acreditar em papai Noel depois de adulto, em contrapartida,  tenho visto muitos ex-ateus, o que é apenas mais uma evidência da principal diferença entre o meu Senhor e o papai Noel, o Filho de Deus é real.